quarta-feira, 25 de maio de 2011

União



     Temos que nos unir, exatamente como os cinco dedos da mão. Eles são diferentes – um é mais curto e mais grosso, outro longo e fino – mas, quando estão juntos são muito poderosos; se um deles está faltando, há fraqueza geral. Com a gente é a mesma coisa – é preciso que cada um utilize a sua especialidade e, assim, unidos, seremos muito mais poderosos, mais cooperativos, mais amáveis. Quando alguém age sozinho, perde força e pode fazer muito pouco. Pense nisso e pratique a união.

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domingo, 22 de maio de 2011

Proteção para os olhos




     Com tanta conversa a respeito de segurança, algumas vezes nos esquecemos do óbvio. O uso dos EPIs básicos às vezes é deixado de lado, pouco discutido durantes nossas DDSs.

     Podemos estar com os nossos óculos de segurança, mas se não usarmos, eles não irão nos proteger. O que conta a longo prazo é a crença firme de termos de fazer tudo para podermos trabalhar com segurança. Nós temos de usar o equipamento de proteção individual se quisemos ter um bom desempenho em segurança.

     Suponha que você seja um daqueles que acreditam na importância de proteger sua visão em qualquer circunstância e que aja de acordo com esta idéia o tempo todo. Quando alguém da turma quiser gozar você por excesso de zelo, o que você faz? Você decide não se envolver e se afasta, ou então diz à pessoa a razão que faz proteger seus olhos mesmo que o risco seja pequeno.

     Talvez com isso você leve a pessoa a refletir e leve-a a chegar à mesma conclusão que você. Talvez vocês conheçam alguém que tenha recebido um ferimento no olho ou que tenha ficado cego por não estar usando óculos de segurança na hora certa. Algumas partículas podem atingir seus olhos de forma muito violenta, podendo ocorrer à perda de uma das vistas. Vários tipos de óculos de segurança estão disponíveis para proteger seus olhos contra partículas, aerodispersoides, vapores e líquidos corrosivos. Dependendo da tarefa você pode usar os óculos ou protetores faciais ou máscaras faciais.

     A atividades realizadas a céu aberto, com alta incidência de luz solar requer a proteção dos olhos na forma de um óculos com lentes filtrantes adequadas para impedir que raios infravermelhos e ultravioletas atinjam seus olhos.

     Você sabe que precisa de apenas uma única partícula de esmerilhadeira para acabar com sua visão? Você sabe que o respingo de um produto químico corrosivo é o suficiente para cegar? Algumas vezes você arranja uma desculpa para não usar óculos de segurança. Uma das desculpas mais freqüentes é: “eles atrapalham minha visão”, “eles são desconfortáveis”, “eles me fazem ficar ridículo”, “eles embaçam”.

     Sempre que a proteção para seus olhos o aborrecer, lembre-se apenas que você não poderá enxergar através de um olho de vidro, ou sempre terá que usar um instrumento para cobrir aquela vista perdida.

     A pior desculpa de todas é aquela que diz que o trabalho é rápido, leva apenas 1 minuto. O acidente leva muito menos. E o transtorno será o resto da vida.

     Uma das frases mais usadas é: “Eu me esqueci...”. É usada freqüentemente como desculpa para não usar o óculos. Não estamos dizendo que podemos nos esquecer uma vez que outra, isso acontece. Porém, basta que você se esqueça uma única vez de colocar os óculos para que este esquecimento, esse lapso de memória, seja o mais caro em toda a sua vida. Portanto, faça o uso dos óculos de segurança uma questão de hábito.

     Pense no seguinte: não existe uma boa razão para que alguém não proteja os próprios olhos. A visão não tem preço assim, sendo use a proteção para seus olhos.

domingo, 15 de maio de 2011

NR 26 - Sinalização de Segurança



     A NR 26-Sinalização de Segurança, é uma norma regulamentadora do Ministério do Trabalho com poder de Lei. Esta Norma Regulamentadora - NR tem por objetivo fixar as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações empregadas nas indústrias para a condução de líquidos e gases e advertindo contra riscos.  
     Deverão ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho, a fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes.

     A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de acidentes.

     O uso de cores deverá ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar distração, confusão e fadiga ao trabalhador.

     A indicação em cor, sempre que necessária, especialmente quando em área de trânsito para pessoas estranhas ao trabalho, será acompanhada dos sinais convencionais ou da identificação por palavras.

     O corpo das máquinas deverá ser pintado em branco, preto ou verde.



     As canalizações industriais, para condução de líquidos e gases, deverão receber a aplicação de cores, em toda sua extensão, a fim de facilitar a identificação do produto e evitar acidentes. Obrigatoriamente, a canalização de água potável deverá ser diferenciada das demais.


      Quando houver a necessidade de uma identificação mais detalhada (concentração, temperatura, pressões, pureza, etc.), a diferenciação far-se-á através de faixas de cores diferentes, aplicadas sobre a cor básica.

     A identificação por meio de faixas deverá ser feita de modo que possibilite facilmente a sua visualização em qualquer parte da canalização.
Todos os acessórios das tubulações serão pintados nas cores básicas de acordo com a natureza do produto a ser transportado.
O sentido de transporte do fluído, quando necessário, será indicado por meio de seta pintada em cor de contraste sobre a cor básica da tubulação.

     Para fins de segurança, os depósitos ou tanques fixos que armazenem fluidos deverão ser identificados pelo mesmo sistema de cores que as canalizações.

     Esses não é o único requisito da NR-26, portanto, fique atento e conheça essa norma regulamentadora na íntegra acessando o site do ministério do Trabalho:


     ou acessando diretamente essa norma



sexta-feira, 13 de maio de 2011

Oxi – Nova Droga Sintética



     Mais uma droga sintética que tem deixado muitas pessoas dependentes em um prazo muito mais curto que as outras já existentes. Saiba tudo sobre esta droga tão terrível.

     Tantas campanhas, orientações e a cada dia mais pessoas de todas as idades morrem em decorrência de drogas sintéticas e que viciam fazendo as pessoas perderem casa, família, trabalho, dignidade e a vida. Muitas crianças são viciadas em casa pelos pais e acabam morrendo cedo. 

      Se não bastasse as que já existem no mercado chegou uma nova e que é uma das piores drogas que se tem notícia.

     A droga veio da Bolívia e do Peru e entrou no Brasil pelo Acre principalmente pelo rio e a polícia tem conhecimento da entrada da droga e diz que o comércio do Oxi no estado não é prioridade.

     Há relatos de que o Oxi já tenha deixado viciados nos outros estados da região norte e também em Goiás, Distrito Federal, em alguns estados do nordeste e em São Paulo na “cracolândia”, região central da cidade.

     Existe a suspeita de que a pedra já pode ser localizada no Rio de Janeiro, mas a polícia não tem registro de apreensões.

Oxi


     Trata-se de uma mistura que vira uma “bomba” porque é à base de cocaína e querosene ou gasolina, muito parecida com o crack por ser uma pedra acinzentada e é fumada em cachimbo. É mais barata podendo ser comprada de R$ 5,00 a R$ 7,00 e que mata muito mais rápido. Os usuários do Oxi não vivem um ano.

     Segundo especialistas em dependência química, o Oxi tem poder de dependência no primeiro contato causando efeitos horríveis a saúde como: perda de dentes, diarréia, emagrecimento, doenças do sistema renal, e é altamente corrosivo.

     O número de usuários de drogas dobrou nos últimos três anos e já chega a 1,2 milhões e com certeza com a chegada o Oxi estes números tendem a aumentar, infelizmente.

     A diferença entre o Oxi e o Crack é a alta concentração de cocaína.



     A polícia tem feito muitos esforços no sentido de apreensões de drogas de todos os tipos, mas é necessário que a orientação comece de casa e quando a criança é bem pequena para não se correr o risco.

Orientações

• Ensinar as crianças pequenas a não aceitarem balas, doces, chicletes de estranhos nas portas das escolas;

• Orientar o jovem a não se deixar influenciar por amigos e acabar provando porque é um caminho sem volta;

• Prestar atenção em mudanças de comportamento de seus filhos em casa e se estiver sumindo coisas de valor;

• E por fim se seu filho estiver nas drogas, não vire as costas para ele, oriente, esteja ao lado sempre com amor porque é a única forma de salvá-lo.



segunda-feira, 9 de maio de 2011

10 Pontos para fazer a Cipa se tornar uma ferramenta de Gestão Eficiente


     1º ponto: Composição eclética
     O empregador deve mesclar a equipe da CIPA, potencializando fundamentos e pontos fortes de um grande time: liderança, determinação, organização, conhecimento e habilidades. E contando com profissionais de diferentes áreas e departamentos, para facilitar as múltiplas ações e abrangência de esforços que serão desempenhados pela comissão.

     2º ponto: Reuniões com pautas fixas
     Ninguém agüenta reuniões com tempo determinado e duração indeterminada, fica-se o tempo todo perguntando se alguém tem algo mais e sempre, puxando na lembrança assuntos de reuniões passadas.
É boa idéia deixar que o secretário anote no decorrer do mês os assuntos que a comissão lhe repassar para fazer parte da pauta da reunião seguinte e na véspera da reunião, junto à convocação o mesmo, comunicar quais os assuntos que serão tratados na reunião. Deste modo, todos já se familiarizam com os assuntos e temática a ser discutida, tornando a planaria mais prática a objetiva.

     3º Ponto: Criar gestão de projetos
     Não é possível conseguir objetivos quando parte do time se faz presente apenas para fazer reclamação. A CIPA deve funcionar seguindo exemplos de grupos politicos, uma câmara de vereadores, por exemplo, nela os membros identificam as dificuldades da coletividade e apresentam projetos, no caso da CIPA os representante da comissão na medida do possível, deveriam apresentar estes “mini-projetos”, que nada mais são do que: os problemas encontrados, junto de uma sugestão plausível de correção e se possível vinculado com o custo financeiro de cada ação. Para isso é fundamental que os componentes do grupo sejam treinados de forma básica em gestão de projetos.

     4º Ponto: Criar comissões para solucionar cada tipo de problema
     Não adianta a CIPA apenas se transformar um “derivador” ou desvio para a área de segurança e ocupacional, é preciso que a comissão crie corpo e alma e realmente arregace as mangas para solucionar os problemas. Para isso nas reuniões, depois de levantados os problemas devem ser escolhidas comissões para averiguar cada problema. Estas subcomissões ficando com a responsabilidade de agir e apresentar uma solução para o problema proposto dentro de tempo hábil.

     5º ponto: Cronograma de atividades anual
     A CIPA não se deve prender apenas ações meramente programadas, sobretudo deve apresentar uma base de trabalho que propicie uma atuação global. Para tal algumas ações devem estar contempladas num cronograma anual, neste deve constar: inspeções de segurança na produção, nas áreas de apoio (almoxarifado, manutenção, restaurante, administração), eventos relacionados à divulgação de campanhas preventivas (semana de saúde, de meio ambiente, de segurança no trabalho), atividades de mapeamento dos riscos, etc.

     6º ponto: Marketing da Comissão
     Tudo que for feito pela comissão deve ser divulgado amplamente, para que os colaboradores sintam segurança e credibilidade no time que os representa. Não apenas divulgando as Atas de reunião, mas informativos, resultados, projetos futuros, etc. Pode-se também convidar profissionais de diferentes áreas, para participarem das reuniões, para que os mesmos possam sentir o nível de interesse e profissionalismo que está sendo conduzidos os trabalhos pela comissão.

     7º Ponto: Dar feedback aos problemas e sugestões propostas
     Ninguém gosta de dar sugestão e não obter retorno, portanto é de extrema importância justificar e dar retorno a cada tipo de situação ou solicitação levantada pela comissão ou por qualquer colaborador. Por mais básico que isso possa parecer à falta de retorno pode desmotivar quem sugere ou propõe alternativas de melhoria.

     8º Ponto: Treinamentos diferenciados para equipe
     Junto à programação de atividade pode ser previsto treinamentos de curta duração para os membros da CIPA, qualificando e potencializando a equipe na capacidade de visão e interpretação das coisas como elas são, seguem algumas sugestões de treinamentos que podem ser ministrados para o time:
  • Gestão de projetos;
  • Analises de riscos;
  • Ergonomia básica;
  • Métodos de analise de problemas;
  • Racionalização do tempo.

     9º Ponto: Agir de forma analítica
     A comissão não pode abrir mão de discutir e analisar os números e estatísticas de acidentes tanto da parte médica, bem como da área de saúde ocupacional, estas informações devem servir de base para plataforma de trabalho da comissão, trabalhando assim na base dos problemas e não apenas “apagando incêndio”.

     10º Ponto: Mantenha a organização
     Por mais óbvio que possa parecer, o que mais atrapalha um bom trabalho de uma CIPA é a falta de organização. Isto pode ser resolvido com um(a) boa(bom) secretário(a). É de extrema importância manter as Atas atualizadas, os planos de ações bem acompanhados, convocar todos os membros dentro dos prazos, organização de pautas de reunião, livro de acompanhamento de ações providenciadas, previstas ou em aberto. E ainda tornar fácil o acesso a informações não apenas para os membros da comissão, bem como para os diferentes interessados.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Há quantos dias sua empresa está livre de um acidente de trabalho?



     Você já deve ter visto aquela contagem de quantos dias sua empresa está livre dos acidentes de trabalho. O cálculo não serve apenas como incentivo para os trabalhadores, mas também para que as tarefas de prevenção continuem a serem realizadas com sucesso, evitando qualquer tipo de multa. O Fator Acidentário de Prevenção (FAP), criado em 2003 e citado em algumas legislações, por exemplo, oscila de acordo com o histórico de doenças e acidentes de trabalho por empresa e incentiva aqueles que investem na prevenção aos agravos da saúde do trabalhador. Mas afinal, quem não gosta de trabalhar em um ambiente seguro e com condições adequadas para a realização das diversas atividades do dia-a-dia?

     No dia 28 de abril é comemorado o Dia Mundial da Saúde e Segurança no Trabalho, organizado para conscientizar a população sobre a necessidade das ações preventivas serem realizadas freqüentemente para garantir a integridade dos trabalhadores de todo o mundo.

     Para se ter uma idéia, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a cada ano morrem aproximadamente 2,3 milhões de pessoas por causa de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho.

     Este acidente ocorre quando o trabalhador sofre lesão corporal, perturbação funcional ou doença no local e durante o trabalho. Para tanto, devem estar preenchidos os requisitos previstos no art. 86 da Lei nº 8.213/91, ou seja, redução da capacidade para a mão-de-obra que habitualmente exercia.

     Estudos nacionais e internacionais informam que os acidentes e doenças decorrentes do trabalho ocorrem, principalmente, por falta de planejamento e compromisso com o problema, resultando em descumprimento da legislação, desconhecimento dos riscos existentes no local de trabalho, utilização de ferramentas gastas ou inadequadas, presença de ruídos, vibrações ou calor e frios excessivos.

     Para evitar perdas, ações preventivas são necessárias

     Em uma empresa, as responsabilidades são compartilhadas entre o empregado e o empregador. As obrigações legais que cabem ao empregador são: adquirir o tipo adequado de equipamento de segurança à atividade do empregado; fornecer gratuitamente ao empregado somente Equipamentos de Proteção Individual aprovados pelo Ministério do Trabalho e Emprego por meio do Certificado de Aprovação (CA); orientar o trabalhador sobre o seu uso; tornar obrigatório o uso; substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado; e responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica.

     Já o empregado deve usar os equipamentos de proteção apenas para a finalidade a que se destina; responsabilizar-se por sua guarda e conservação; e comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para o uso.

     São ações simples e inteligentes que só ajudam na contagem dos dias livres dos acidentes de trabalho. Faça sua parte, seja inteligente.

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