As dinâmicas de grupo são ferramentas que permitem a criação e recriação do conhecimento, além de auxiliar na avaliação do comportamento, seja do novo candidato a uma vaga ou de antigos colaboradores da empresa.
As dinâmicas têm como finalidade prática saber o que pensam, sentem e vivem as pessoas dentro das empresas, escolas, sociedades. Visa desenvolver a teorização sobre sua prática como processo sistemático, ordenado e progressivo, buscando retornar à prática, transformando-a para incluir novos elementos que permitam explicar e entender os processos vividos.
As técnicas de participação em dinâmicas geram um processo de aprendizagem que permite:
- Desenvolver um processo coletivo de discussão e reflexão;
- Ampliar o conhecimento individual e coletivo, enriquecendo seu potencial e conhecimento;
- A criação, formação, transformação e conhecimento, onde os participantes são sujeitos ativos no processo de elaboração e execução;
Para que uma técnica sirva como ferramenta educativa, deve ser utilizada em função de temas específicos, com objetivos concretos e aplicados de acordo com os participantes com os quais esteja trabalhando.
ELEMENTOS DA DINÂMICA
- Objetivos – Quem vai aplicar a dinâmica deve ter claro o objetivo a ser alcançado;
- Materiais/recursos – são ferramentas que auxiliam na execução da dinâmica (TV, som, vídeo, papel, tinta), técnicas de teatro, cartazes, etc.;
- Ambiente/clima – o local deve estar em condições para a execução da dinâmica proposta (amplo, restrito, claro, escuro, coberto, etc.);
- Tempo – deve ter uma estimativa de tempo, com início, meio e fim;
- Passos – Deve-se ter clareza dos objetivos e dos passos a serem seguidos que permitam chegar ao final de maneira gradual e clara;
- Número de participantes – deve-se saber com antecedência, para providenciar espaço e material necessário;
- Perguntas e conclusões – Permite resgatar a experiência, avaliando o que foi visto, os sentimentos envolvidos, o aprendizado e possíveis encaminhamentos;
TÉCNICAS UTILIZADAS EM DINÂMICAS
- Quebra gelo – ajuda a tirar as tensões do grupo, desinibindo as pessoas. Pode ser uma brincadeira onde as pessoas se movimentam e se descontraem, resgatando as experiências de criança, derrubando a seriedade do grupo e aproximando as pessoas;
- Apresentação – ajuda as pessoas a se apresentarem ao grupo, possibilitando descobrir quem são os outros, sem máscaras ou disfarces, mas com respeito à vontade alheia. Exige diálogo sincero e verdadeiro e é preciso um clima de confiança de descontração, com dinâmicas de curta duração;
- Integração – possibilita analisar o comportamento grupal, através de exercícios específicos que permitem partilhar aspectos mais profundos das relações interpessoais do grupo. Trabalha a interação, comunicação, encontros e desencontros do grupo;
- Animação e relaxamento – tem por objetivo eliminar as tensões, soltar o grupo para um encontro mais ativo e produtivo. Deve ser utilizada para romper o ambiente frio e impessoal e não apenas para preencher um vazio de tempo;
- Capacitação – Possibilita a revisão, a comunicação e a percepção do que fazem os destinatários, ampliando a capacidade de escuta e observação. Facilita a atuação dos animadores para orientar melhor o grupo;
- Litúrgicas – Possibilitam ao grupo uma vivência e uma experiência da mística, do sagrado, facilitando o diálogo com leituras bíblicas.
Todas estas dinâmicas e técnicas têm por objetivo trazer o grupo à uma experiência de convívio e descontração que, ao mesmo tempo em que diverte, ensina e ajuda a compreender melhor o processo de elaboração das vivências pessoais e grupais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário